Por Bianca S. Bonfim
Este décimo primeiro capítulo "Quando o ideal supera as adversidades: um exemplo a (não) ser seguido" escrito pelo organizador do livro "Inglês em escolas públicas não funciona: Um questão, múltiplos olhares" (2011) trata da
possibilidade ou impossibilidade de os alunos aprenderem inglês em escolas
públicas e regulares.
O modo como é tratado o assunto é interessante,
pois fala que existem diversos estudos em cerca de descobrir se é possível ou
não aprender inglês nas escolas públicas. A maioria dos brasileiros acredita
que não é possível aprender inglês em escolas públicas, somente nos cursinhos.
O capítulo trata muito sobre a narrativa 14, que
traz aquele aluno de ensino público, que quando ingressa na escola tem
ansiedade e vontade de aprender. Mas, que quando se iniciam as aulas, tem suas
expectativas frustradas. E é, às vezes, uma realidade dos brasileiros.
E isso
não deveria acontecer, pois os alunos, independente de idade, classe social,
sempre podem dar mais, quando são incentivados a isso. Mas os alunos são
levados a acreditar e aceitar que não irão aprender uma língua estrangeira,
porque a escola não lhes proporcionou tal contato
Ao final, o autor demonstra que é totalmente contra
a ideia de que os brasileiros não são capazes de aprender uma língua
estrangeira. Mostra algumas ideias para que os professores tenham melhores
condições ao ensinar seus alunos, tenham mais ânimo para ensinar.
É possível, sim, ensinar inglês em escolas
públicas e regulares. Pois os alunos não estão em uma realidade tão distante
dessa língua. Ouvem músicas em inglês, veem palavras por todos os lados nessa
língua.
Os professores devem acreditar mais em seus
alunos. Pois os alunos quando incentivados, podem ir muito longe, e podem
aprender ali mesmo a língua estrangeira, sem precisar ir para cursinhos de
inglês particulares.
Esse capítulo mostra aos professores, tanto já
formados quanto os em formação, que não se deve desanimar nunca, não se deve
desistir nunca de tentar ensinar línguas estrangeiras em escolas públicas. Que
os alunos são capazes, que eles sempre podem dar mais quando incentivados, e
que nunca se deve desacreditar do potencial de seus alunos.